A operação “Persistere”, deflagrada na região de Nova Mamoré nesta quinta-feira (23), cumpriu mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e quebra de sigilos telefônicos e telemáticos contra um suspeito de utilizar a área de preservação Parque Estadual Guajará-Mirim como se fosse propriedade privada.
De acordo com o Ministério Público (MP), o homem também é investigado na operação Mapinguari, que busca coibir invasões no parque. O suspeito já responde por dois processos por crimes ambientais praticados na unidade de conservação e voltou, por mais de uma vez, a permitir que parte de seu rebanho tivesse livre acesso ao interior da área de preservação.
Segundo o MP, a ação do homem gerou danos ambientais significativos. Por determinação da Justiça, foram realizadas desocupações em áreas de preservação ambiental no Parque Estadual Guajará-Mirim.
Mais de R$ 24 milhões foram aplicados em multas e 2.027 hectares foram autuados durante os 18 primeiros dias da Operação Mapinguari no parque.
Desocupação do Parque Guajará-Mirim, RO, tem 10 prisões em flagrante e aplicação de R$ 24 milhões em multas
Segundo o MP, o nome da operação, do latim “Persistere” significa “algo que persiste”, o que remete à conduta do investigado, que por várias vezes, ainda com a operação Mapinguari em andamento, persistiu na prática criminosa no local.
A operação é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA) e pela Promotoria de Justiça de Guajrá-Mirim com o apoio da Polícia Militar do Estado de Rondônia, por meio do Batalhão de Polícia Ambiental.
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