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Rússia lança 110 drones contra a Ucrânia em véspera de negociações na Turquia; 62 são abatidos

Ataque ocorreu na véspera de rodada de negociação entre os dois países

Por: Bruna Bárbaro Fonte: News Rondônia
15/05/2025 às 08h33
Rússia lança 110 drones contra a Ucrânia em véspera de negociações na Turquia; 62 são abatidos

A Rússia lançou 110 drones em território ucraniano durante a noite, incluindo aeronaves de ataque não tripuladas e réplicas de drones, informou nesta quinta-feira (15) a Força Aérea ucraniana, no dia em que ocorre uma rodada de negociação entre os dois países.

Do número total de drones, 62 aeronaves de ataque não tripuladas modelo Shahed foram abatidas pelas defesas ucranianas em diversas regiões do leste, norte, oeste e centro do país.

Outros 29 drones réplica, utilizados pelas forças russas para confundir as defesas inimigas, caíram sem causar danos.

Os ataques provocaram danos nas regiões ucranianas de Sumi (nordeste), Dnipropetrovsk e Poltava (centro), Kiev (norte) e Ivano Frankivsk (oeste).

Os ataques ocorreram na véspera da reunião para uma rodada de negociações sobre a guerra na Ucrânia prevista para hoje em Istambul, na Turquia.

Nos últimos dias, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu ao presidente russo, Vladimir Putin, que participasse pessoalmente das discussões, anunciadas inicialmente pelo líder do Kremlin e que visavam a abrir um processo diplomático para encontrar uma solução para o conflito.

Embora Putin não tenha aceitado a proposta europeia de uma trégua de 30 dias, Zelensky, disse estar disposto a se deslocar à cidade turca para se encontrar com o líder russo.

Nessa quarta-feira à noite, a Rússia anunciou a composição da sua delegação à Turquia para as conversações sobre a guerra na Ucrânia, confirmando a ausência do presidente Vladimir Putin e até do seu ministro dos Negócios Estrangeiros.

Segundo informação divulgada pela presidência russa, a delegação será liderada pelo conselheiro presidencial Vladimir Medinsky, pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros Mikhail Galuzin, e pelo vice-ministro da Defesa Alexander Fomin.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 – após a desagregação da antiga União Soviética – e que tem se afastado do espaço de influência de Moscou e se aproximado da Europa e do Ocidente.

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