Após chegar a operar com 14% de sua capacidade, a usina de Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em Porto Velho (RO), vem gradualmente retornando à normalidade em suas atividades e desde esta última semana já registra mais de 50% de operacionalização do seu potencial.
Um pouco mais acima, no rio Madeira, a hidrelétrica que Jirau, que fica na mesma localidade, também passou a operar com mais de 50% da sua capacidade. No período mais crítico da seca, a UHE Jirau chegou ao registro mínimo de 20% de sua capacidade total.
Conforme o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM, as chuvas que deram início em novembro seguirão a sua média normal, o que representa a estabilidade energética, não apenas para Rondônia, mas para todo o país, uma vez que a energia produzida no rio Madeira segue via linhão até o estado de São Paulo, onde depois é distribuído por todo o Brasil.
Para evitar problemas com períodos intensos de seca na Amazônia no futuro, ambas as hidrelétricas vêm se modernizando e ampliando suas estruturas para garantir a operacionalização de forma plena, mesmo em crise ambiental. Uma dessas medidas foi a instalação de dois reatores que permitem abastecer os estados de Rondônia e Acre.
Segundo dados do operador nacional, nesta semana a UHE Jirau registrou uma geração média de 1.000 Megawatts, enquanto a UHE Santo Antônio produziu cerca de 1.700 Megawatts.