Domingo, 20 de Abril de 2025
23°C 34°C
Porto Velho, RO
Publicidade

Protestos continuam em Guayaramerín, Bolívia por conta da suspensão dos trâmites da Ponte Binacional

O povo boliviano, de maneira unânime, clama pela construção dessa ponte na fronteira entre Guajará-Mirim, no Brasil, e Guayaramerin, no Beni, Bolívia.

Redação
Por: Redação Fonte: Portal Diário de Rondônia
25/09/2023 às 20h41
Protestos continuam em Guayaramerín, Bolívia por conta da suspensão dos trâmites da Ponte Binacional
Foto: Divulgação

O Comité Civico del Beni anunciou a paralisação geral e bloqueio da fronteira, a partir desta segunda-feira, 25, que promete afetar significativamente a normalidade em Guajará-Mirim e Guayaramerin/BO. O Comité Civico del Beni, declarou que a região ficará paralisada por tempo indeterminado, com o fechamento e bloqueio de diversos órgãos públicos, bancos, prefeituras e a interrupção das atividades nos aeroportos. Além disso, todos os portos oficiais da fronteira do Estado do Beni, de Guajará-Mirim a Costa Marques e áreas adjacentes, estarão inoperantes.

Segundo informações apuradas, a paralisação cívica, conta com o apoio dos trabalhadores e mais de três mil mototaxistas bolivianos, promete causar um impacto sem precedentes na região.

 

O motivo da paralisação em larga escala é a insatisfação generalizada entre os bolivianos em relação à interferência e às exigências impostas por um ministro do governo boliviano em mudar o projeto proposto pelo governo brasileiro o que resultou na suspensão do Edital da Construção da ponte binacional Brasil-Bolívia. O povo boliviano, de maneira unânime, clama pela construção dessa importante ponte na fronteira entre Guajará-Mirim, no Brasil, e Guayaramerin, no Beni, Bolívia.

 

Com a paralisação, o comércio de Guajará-Mirim, que depende significativamente do fluxo de bolivianos e brasileiros, teme por ter prejuizos à medida que a fronteira permanece fechada.

 

Nesse cenário tenso e imprevisível, o Comité Civico del Beni mantém sua determinação de buscar a construção da ponte binacional e continua lutando contra as exigências do ministro boliviano que ameaçaram esse projeto.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários