O Comité Civico del Beni anunciou a paralisação geral e bloqueio da fronteira, a partir desta segunda-feira, 25, que promete afetar significativamente a normalidade em Guajará-Mirim e Guayaramerin/BO. O Comité Civico del Beni, declarou que a região ficará paralisada por tempo indeterminado, com o fechamento e bloqueio de diversos órgãos públicos, bancos, prefeituras e a interrupção das atividades nos aeroportos. Além disso, todos os portos oficiais da fronteira do Estado do Beni, de Guajará-Mirim a Costa Marques e áreas adjacentes, estarão inoperantes.
Segundo informações apuradas, a paralisação cívica, conta com o apoio dos trabalhadores e mais de três mil mototaxistas bolivianos, promete causar um impacto sem precedentes na região.
O motivo da paralisação em larga escala é a insatisfação generalizada entre os bolivianos em relação à interferência e às exigências impostas por um ministro do governo boliviano em mudar o projeto proposto pelo governo brasileiro o que resultou na suspensão do Edital da Construção da ponte binacional Brasil-Bolívia. O povo boliviano, de maneira unânime, clama pela construção dessa importante ponte na fronteira entre Guajará-Mirim, no Brasil, e Guayaramerin, no Beni, Bolívia.
Com a paralisação, o comércio de Guajará-Mirim, que depende significativamente do fluxo de bolivianos e brasileiros, teme por ter prejuizos à medida que a fronteira permanece fechada.
Nesse cenário tenso e imprevisível, o Comité Civico del Beni mantém sua determinação de buscar a construção da ponte binacional e continua lutando contra as exigências do ministro boliviano que ameaçaram esse projeto.
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