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Conselho Nacional Eleitoral, de maioria chavista, declara vitória de Maduro em eleições presidenciais

Oposição denunciou fraude no resultado a anunciou o opositor, Edmundo González, como vencedor

29/07/2024 às 11h13
Por: Redação Fonte: O Poder 360
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O presidente venezuelano Nicolás Maduro foi declarado vencedor das eleições presidenciais do país deste domingo, em um pleito histórico e o mais difícil para o chavismo em 25 anos de poder. O resultado foi anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na madrugada desta segunda-feira, com 80% das urnas apuradas e 59% de comparecimento. Segundo o órgão eleitoral, o chavista foi reeleito para um terceiro mandato de seis anos com mais de 5,1 milhões de votos, cerca de 51,2%, contra 4,4 milhões, ou 44,2%, obtidos pelo candidato opositor, Edmundo González.

 

O anúncio do resultado provocou denúncias de fraude por parte da oposição, que não reconheceu a contagem de votos, afirmando que uma contagem a partir de atas de votação entregues a observadores nos centros de votação da Venezuela indicava uma vitória avassaladora de González Urrutia. Líderes internacionais pediram transparência na contagem dos votos, enquanto Maduro pediu respeito ao resultado eleitoral.

Em sua primeira declaração após os resultados, o presidente agradeceu aos eleitores e afirmou ser um "homem de paz e de diálogo", exaltando a relação de continuidade do seu governo com o de seu padrinho político e ex-presidente, Hugo Chávez.

— Tem que se respeitar a Constituição, o árbitro [eleitoral], e que nada tente manchar essa jornada extraordinário, única, atípica que vivemos. Sou um homem de paz, de dialogo, nunca jamais pensei em ocupar um cargo público de relevância, sempre me movi com muita força no espirito para lutar pela Venezuela. (...) A minha única aspiração de vida foi ser um soldado de Hugo Chávez — disse Maduro. — Neste novo mandato que vocês me deram, lhe juro que darei minha vida toda para promover toda a mudança necessária pra esta pátria ser o destino da prosperidade (...), e recuperar todos os direitos tirados pela guerra econômica.

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