A localização de uma ossada humana em Vilhena ontem pode decretar o fim de um mistério que angustia a maior cidade do Cone Sul de Rondônia há quase dez anos, embora tudo seja especulação no momento, já que ainda nem se sabe se os restos mortais são de homem ou de mulher.
O estado dos ossos encontrados indica que eles teriam sido sepultados num local onde nem havia bairro na época, portanto, há muitos anos. E é por causa disso que começam a surgir teses de que a ossada seria de uma garota de 18 anos, que desapareceu misteriosamente no final de 2013, e nunca foi encontrada, apesar dos esforços da polícia vilhenense.
Cobrindo o sumiço da estudante Joice Barros de Oliveira desde a época do fato. Em 2020, uma reportagem às vésperas do desaparecimento completar 07 anos. Na ocasião, a repórter Leir Freitas conversou com o Delegado Regional da Polícia Civil, Fábio Henrique Campos.
Ele revelou os detalhes da investigação, que analisou imagens de câmeras e conversas de Joice através das redes sociais, além de ouvir testemunhas e suspeitos, inclusive em Mato Grosso. “Esse é o único caso, que eu me lembre nesses 15 anos, que não consegui desvendar”, disse o delegado.
Caso haja elementos que apontem para a possibilidade de a ossada ser mesmo da jovem desaparecida (e que, portanto, teria sido assassinada), familiares deverão ser convocados para doar material genético que, após as análises de DNA, revelarão se o mistério foi solucionado ou se a aflição da família continuará.
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