COM VAIAS E REVOLTA: Presidente da Câmara de Guajará-Mirim–RO encerra sessão sem votação das proposituras e não pauta pedido de impeachment contra prefeita Raissa Paes.
Com justificativa de "tumulto", o vereador João Vanderlei encerrou a sessão e saiu da mesa e foi embora.
20/02/2024 às 09h42
Por: RedaçãoFonte: Portal Guajará
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Um ato de desrespeito e autoritarismo cometido pelo presidente da Câmara Municipal de Guajará-Mirim–RO, o vereador João Vanderlei de Melo (Podemos), foi registrado na tarde desta segunda-feira (19/02), durante sessão ordinária. O motivo da escrupulosa situação foi em virtude de um questionamento acerca do pautamento da denúncia feita por uma moradora da cidade que pede o impeachment da prefeita afastada, Raissa Paes (MDB).
Após aprovação de um projeto de lei da área da saúde o presidente do Poder Legislativo João Vanderlei deu sequência no andamento dos trabalhos da sessão com a leitura das preposições e indicações dos vereadores, momento em que o 1° Secretario da mesa o vereador Kerling Brito (PDT), verificou que não havia sido pautada a denúncia de impeachment apresentada por uma cidadã guajaramirense, protocolada na última sexta-feira (16/02).
João Vanderlei, explicou que o documento seria pauta na próxima sessão em decorrência que não havia sido disponibilizado no sistema da Câmara e não teria chegado na sala dos vereadores, momento que foi interrompido por vaias de munícipes que aguardavam a votação do pedido. O parlamentar então encerrou a sessão com a justificativa de tumulto e saiu do recinto deixando a todos os seus pares e a população no local. Veja o vídeo!
No final do vídeo é possível ver outra situação de total desrespeito ou zombamento com todos os presentes, cometido pelo vereador Robertinho (PSC). Ao escutar o encerramento da sessão ordinária pelo presidente, Robertinho, simplesmente se levanta, pega um copo de água que estava na mesa e joga para frente do plenario. É o que mostra a imagem abaixo ou no vídeo acima e também se retira do recinto em direção ao plenarinho.
Vale ressaltar que as preposituras e indicações com os pedidos de todos os vereadores também não foram lidos ou votados em decorrência do ato do presidente do Poder Legislativo, o que vai no desencontro com regimento interno da Casa de Leis e a Lei Orgânica do município e pode configura um possível ato de improbidade administrativa.
Agora, fica a pergunta! Será que nesta Casa Leis de Guajará-Mirim, tudo pode?
Estaremos acompanhando os bastidores desse novo capítulo e informando você caro internauta.
Fonte: Portal Guajará.
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